Jhulha escreveu:

Lane escreveu:

vai concordar comigo que a Teri Hatcher foi a melhor Lois Lane que já existiu. Carismática, engraçada, enérgica... Formidável! *--*...

Se os fans de Margot Kidder verem isso vão te jogar pedras. kkkkkkkkkk

Sim, são xiitas, mas trata-se só da minha opinião. Não significa que seja a expressão da verdade. Pra mim, a Tery Hatcher foi a melhor Lois Lane, porque tinha muito carisma; ela "encarnou" mesmo a personagem. Os fãs de Clana (Clark + Lana) também costumam ser xiitas, mas eu realmente prefiro Clois (Clark + Lois).

Mas na verdade, eu gosto de todas as Lois até hoje e de todos os Clarks. Sou uma pessoa bem fácil de agradar. kkk.

Citação :

Isto me faz lembrar o que acontece em Injustice, o motivo por que o Superman não concorda com o Batman, ele põe a culpa da morte da Lois no Batman ao inves do Coringa, culpa-o por prender os vilões ao inves de extermina-los.

E eu continuo vendo essa representação do Superman no Injustice como minoria. Continuo achando que a maior parte das representações desse herói é a do cara decente e idealista.

Citação :

é só pegar o caso de Zod no Superman, o cara era um alto general que fez de tudo para defender krypton de tudo e todos e só porque teve idéias mais radicais que os demais, foi trancafiado por anos para que refletisse o que fez. O que aconteceu? o cara saiu de la pior do que ja estava. Trancafiá-lo só o fez alimentar o desejo de vingança, ou como o caso dos loucos presos no Asilo Arkham não existe um que não saia dali pior.

Coloquei em negrito a sua frase, porque eu acho isso motivo suficiente para se isolar alguém do convívio social. Quando esse alguém é um militar (ou seja, um cargo de poder, que envolve decisões que vão afetar muitas vidas), eu acho que ter idéias radicais é perigosíssimo. Se se permitir que esse militar coloque suas idéias radicais em prática, teremos aí aquilo que se chama Crimes contra a Humanidade e isso deve ser severamente punido.

Citação :

Existem pensadores que preferem a ideia de trabalho escravo ensinaria a esses caras o valor dos seus feitos, mas isso teria o mesmo efeito que aconteceu com Zod, sem contar que exemplos como de Lex Luthor, um cara gênio que não importa onde o coloque para pagar suas dividas, ele voltara do mesmo modo, ou seja, prender não vai melhorar, re-educar nos quadrinhos não funciona, so matando para diminuir a taxa de problemas a combater serve.

Sim, corre-se este risco de, mesmo com a prisão, o sujeito não se reformar. Mas mesmo que se corra esse risco, não se deve matar ninguém. Nada justifica o assassinato. Nem mesmo a alegação de que o vilão (o bandido) não tem conserto.

Se ele sair da cadeia e continuar sua escalada de crimes, captura-se o vilão novamente e impõe-se-lhe uma nova pena de reclusão. É isso que deve ser feito. Mais trabalho para a polícia, ou, no caso dos quadrinhos, para os heróis? Sim. Mas é a coisa certa a ser feita. Se se começa a aplicar a pena de morte à torto e à direito, então, admite-se que a forma de governo é a ditadura e abole-se os direitos individuais. Não concordo com isso em hipótese alguma, seja nos quadrinhos, seja na vida real.

Obs: Estava aqui assistindo um vídeo de Clark e Lois no You Tube e suspirando... <3

Adoro! --> https://www.youtube.com/watch?v=QENnmNtLXPU

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Malkav Maeglin escreveu:

Devo dizer que a minoria que se "reforma" na prisão é tão ínfima que nem se deveria usar como exemplo. Tem casos, sim tem...mas esses que são sinceros estão numa minoria tremenda.
O que a maioria dos presos aprende (e isso digo com relação mais a realidade claro) é mais modos de fazer o que já faziam antes. Então como esperar que um vilão poderoso tente se redimir se alguém que simplesmente roubou o vizinho não o faz ?!

Bom, meu ponto de vista a esse respeito eu acho que já expliquei antes e ainda não mudou.

Citação :

Então...o ponto não é provar que o Super é mal. E sim que é menos bonzinho do que voce ta achando Lane rs. Na sua concepção, ele é bom em 90% dos casos...mas eu acho que ta mais pra 60 ou 55%  xD  Isso porque nem vou colocar Crise Infinita na roda Na qual o Super mata outro Clark (num universo paralelo) pra ficar com a Louis já que a sua morreu  xD

Hum, então era este que eu confundí com o Superman de Injustice! Eu citei este em um dos posts anteriores. Veja lá.

Bom, mas eu continuo preferindo o Clark bonzinho, mesmo que haja estas outras representações dele. <3

Acho que isso explica porque eu gosto tanto dos seriados e filmes! kkk

Jhulha escreveu:

Malkav Maeglin escreveu:

Ainda não me convenceu a gostar dos supers

[2]

ah, mas eu já disse: Vocês não gostam deles, mas gostam do universo ficcional no qual eles estão inseridos, então, eu já me dou por satisfeita. o/

Falaremos agora sobre o Batman então!   

Malkav Maeglin escreveu:

kk ah mais ou menos
como eu disse, não sou lá muito chegado em quadrinhos não
eu sou leitor assíduo de mangá/manhwa
Acontece que o ideal heroico americano não me agrada no geral

Sei, sei... Entendo o que você quer dizer. A velha doutrina já expressa no destino manifesto. kkk. A idéia de que os americanos devem tomar a responsabilidade de zelar pelo destino de todos os povos e blá.

É, eles tem essa mania de "Justiceiros das Galáxias" mesmo, a gente sabe disso, mas não tem jeito: a gente se identifica com eles! kkk. Tá bem, EU me identifico! rsrsrs.

Citação :

Vou deixa a Jhulha-Balena postar, eu tenho mas não tenho conhecimento rs
posso debater, mas pra postar num dá não xD~

[2] Eu até estava juntando umas coisinhas e talz, mas depois que ví os posts da Lumi, prefiro esperar por ela! xD

Citação :

Ah sim...quanto ao post de quadrinhos que "prometi"
Faço nas proximas semanas...vai começar minhas provas na facul
dai fica meio tenso, mas assim que passar eu arrumo as coisas xD

  No problem! Aguardaremos.

Malkav Maeglin escreveu:

Se pegar alguns herois e coloca-los um do lado do outro são a mesma coisa.
Uma forma de disseminar a ideia de que os Americanos rulan.
Ainda não tinha visto Homem de Ferro II, por acaso vi o começo ontem na globo (pois foi a hora que estava jantando). E é basicamente o que ele diz no tribunal, sobre ele não entregar a tecnologia da armadura: " Estão todos seguros, posso protege-los...mas tem que ser do meu jeito"

Sim, entendo o que você quer dizer.

Os heróis se parecem uns com os outros porque todos saíram de dentro do mesmo substrato ideológico.

É aquilo que eu falei antes: a ideologia que já vem lá do Destino Manifesto. A idéia de que o americano foi designado por Deus a dominar (e proteger) os povos. É isso que eles usavam pra justificar o expansionismo e um monte de outras coisas.

Isso tudo a gente sabe, mas eu acho que continua sendo legal as histórias, mesmo que esses heróis se façam de árbitros e juízes do mundo ou ainda, de "salvadores" do mundo, o universo ficcional desses heróis continua sendo interessante e divertido de se ver. É o que eu acho. xD

Malkav Maeglin escreveu:

Mas o fato é que esse negócio entedia, porque ficam batendo na mesma tecla sempre:

John Jones (Ajax) - Sua raça foi exterminada (ultimo da sua especie)
Clark Kent  - Planeta destruído (ultimo de sua linhagem)
Bruce Wayne -  Familia assassinada  (ultimo de sua familia)
Cyborg  -  Acidente de carro (ultimo da familia)

É como se fosse sempre a mesma coisa... só de pensar nisso já me deixa entediado e sem vontade de ler qualquer um deles rs

Mas aí você tocou no ponto, Malkav. Isso não acontece SÓ com os heróis dos quadrinhos americanos. É assim com todos eles, variando em poucos pontos, mas de maneira geral a 'jornada do herói' é a mesma, em todas as histórias de todas as culturas, inclusive nos mangás japoneses.

Joseph Campbell escreveu um livro que fala sobre isso, chama-se "O Herói de Mil Faces", no qual ele expõe esquematicamente como se dá a evolução progressiva de um herói e, se não me engano, uma das etapas é justamente isso: a morte dos seus pais ou a sua separação deles.

O livro é muito interessante e se você tiver a oportunidade de lê-lo, vai ver que é fácil identificar elementos em comum nas histórias de heróis do mundo inteiro. E também vai ver que, mesmo assim, mesmo sendo uma fórmula que se repete, a gente continua gostando dos heróis, temos empatia por eles.

Veja o texto abaixo:




"A Jornada do Herói". Você já conhecia essa expressão? É nada mais nada menos do que uma convenção, um paradigma literário identificado em diversas narrativas e que, diga-se de passagem, tem funcionado muito bem na ficção, pois auxilia muitos escritores na construção de uma trama emocionalmente, envolvente e verossímil.

         Joseph Campbell~, em seu livro O Herói de Mil Faces (Cultrix/Pensamento), nos apresenta 12 Passos pelos quais a Jornada do Herói se sucede, além de se embasar na psicanálise para justificar a verossimilhança desse modelo. Ou seja, em que ele se assemelharia à nossa vida, a ponto de nos prender pela empatia. Vamos ver que passos são esses.

Usarei o mesmo exemplo que James McSill (Interlúdio) apresentou certa vez durante um de seus cursos: O livro O Hobbit (J. R. R. Tolkien). Mas, usarei também um segundo exemplo, o livro Harry Potter e a Pedra Filosofal (J. K. Rowlling).

Passo 1 – Mundo Comum.
O herói é apresentado em seu dia-a-dia.

Exemplo 1: A história de O Hobbit começa com a apresentação do Condado e de Bilbo em sua toca-casa. Ou seja, a caracterização do personagem dentro de um ambiente normal para ele e para o seu mundo.

Exemplo 2: Em Harry Potter, Harry nos é apresentando em sua vida comum, como um garoto morador de um porão debaixo da escada. Ele convive com os seu primo e tios malucos.

Passo 2 – Chamado à aventura
A rotina do herói é quebrada por algo inesperado, insólito ou incomum.

Exemplo 1: Gandalf, o mago, aparece na porta de Bilbo e o convida para participar de uma aventura.

Exemplo 2: Harry recebe uma avalanche de cartas trazidas por corujas, convidando-o a estudar em Hogwarts.

Passo 3 – Recusa ao chamado
Como já diz o próprio título da etapa, nosso herói não quer se envolver e prefere continuar sua vidinha.

Exemplo 1: Bilbo recusa o convite de Gandalf, pois “não era respeitável para um hobbit sair em busca de aventuras”.

Exemplo 2: O tio de Harry faz esse papel e o proíbe de ir para a escola de bruxos.

Passo 4 – Encontro com o Mentor
O encontro com o mentor pode ser tanto com alguém mais experiente ou com uma situação que o force a tomar uma decisão.

Exemplo 1: Por influência de Gandalf e de instintos herdados de sua família, Bilbo decide participar da aventura.

Exemplo 2: Harry recebe a visita de Hagrid, o meio-gigante responsável por, digamos, escoltar Harry até Hogwarts.

Passo 5 – Travessia do Umbral/ Limiar
Nessa fase, nosso herói decide ingressar num novo mundo. Sua decisão pode ser motivada por vários fatores, entre eles algo que o obrigue, mesmo que não seja essa a sua opção.

Exemplo 1: Bilbo e seus companheiros de aventura se deparam com três trolls numa floresta. Bilbo, como ladrão “designado” pelo grupo, arrisca-se em descobrir mais sobre os trolls e até tenta roubá-los.

Exemplo 2: Harry atravessa a parede do bar, que dá acesso ao mundo dos bruxos pelo beco diagonal.

Passo 6 – Testes, aliados e inimigos.
A maior parte da história se desenvolve nesse ponto. No mundo especial – fora do ambiente normal do herói – é que ele irá passará por testes, receberá ajuda (esperada ou inesperada) de aliados e terá que enfrentar os inimigos.

Exemplo 1: A aventura de Bilbo continua. Ele passa por Valfenda, a terra dos elfos, atravessa as Montanhas Sombrias, a Floresta das Trevas e a Cidade do Vale.

Exemplo 2: Passam-se os primeiros dias em que Harry está na sua nova escola, num mundo diferente. Faz amigos e inimigos e descobre sobre a existência da pedra filosofal.

Passo 7 – Aproximação do objetivo
O herói se aproxima do objetivo de sua missão, mas o nível de tensão aumenta e tudo fica indefinido.

Exemplo 1: Bilbo chega, finalmente, à Montanha Solitária, o covil de Smaug, o dragão.

Exemplo 2: Harry e seus amigos passam por Fofo, atravessam a sala de chaves, vencem o Xadrez de Bruxo. Harry encontra o Professor Quirrell e Voldemort.

Passo 8 – Provação máxima
É o auge da crise – precisa dizer mais?

Exemplo 1: Bilbo, sozinho, enfrenta o dragão, num diálogo no qual ele tenta descobrir as fraquezas do monstro.

Exemplo 2: Apesar de ser um bruxo muito jovem, Harry enfrenta Quirrell com a magia de proteção que lhe havia sido imposta pela sua falecida mãe.

Passo 9 – Conquista da recompensa
Passada a provação máxima, o herói conquista a recompensa.

Exemplo 1: Bilbo consegue retirar o dragão da Montanha Solitária e os homens da Cidade do Lago matam o monstro.

Exemplo 2: Harry encontra a pedra filosofal e derrota Quirrell. Voldemort, enfraquecido, precisa se esconder novamente.

Passo 10 – Caminho de volta
É a parte mais curta da história – em algumas, nem sequer existem. Após ter conseguido seu objetivo, ele retorna ao mundo anterior.

Exemplo 1: Bilbo se prepara para voltar para casa.

Exemplo 2: Harry se recupera em Hogwarts e prepara-se para retornar ao mundo dos trouxas.

Passo 11 – Depuração
Aqui o herói pode ter que enfrentar uma trama secundária não totalmente resolvida anteriormente.

Exemplo 1: Um exército de Orcs e Lobos Selvagens ataca os anões da Montanha, elfos da Floresta e os homens da Cidade. Acontece a Batalha dos Cinco Exércitos.

Exemplo 2: Harry e seus amigos, pelos seus últimos feitos em auxílio à Hogwarts, somam pontos à casa Grifinória e vencem a disputa entre as casas.

Passo 12 – Retorno transformado
É a finalização da história. O herói volta ao seu mundo, mas transformado – já não é mais o mesmo.

Exemplo 1: Finalmente, Bilbo retorna ao lar. Escreve um livro sobre suas aventuras, e se torna o estranho hobbit que gosta de aventuras.

Exemplo 2: Após o primeiro ano na escola de magia, ansiosos para se encontrarem no ano seguinte, os alunos se despedem de Harry, que retorna ao mundo dos trouxas, onde a convivência com os seus tios nunca mais será a mesma.

         Viram?  À medida em que conhecemos a estrutura, fica mais fácil identificar os Passos acima em diversos livros. Os 12 Passos de Campbell e sua “A Jornada do Herói” são muito utilizados por diversos escritores, muitos deles de sucesso.

         A Jornada do Herói não é um segredo e muito menos uma regra, mas sim um “norte”, algo que o oriente e/ou auxilie a elaborar uma trama envolvente. Em meu livro recém-escrito, utilizei os 12 Passos da Jornada do Herói, numa trama muito diferente de O Hobbit ou Harry Potter. Não me senti preso enquanto escrevia, muito pelo contrário. A dificuldade não está em criar uma história com base em uma orientação, mas sim em deixar de acreditar que para escrever uma boa história de herói não é necessário entender como os grandes escritores Best Sellers escreveram os seus livros.


Não sei se este texto está falando direitinho o principal do esquema do livro do Campbell, mas é mais ou menos isso que está aí.

Tirei deste site: http://www.revistafantastica.com.br/em-foco/a-jornada-do-heroi-os-12-passos-de-campbell/